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sábado, 29 de dezembro de 2012

Resultado da praticidade da caixa racional INPA modificada

[Figura-1] Modulo extensor retirado da caixa Matriz
Nesse verão fabuloso ( tá saindo até fumaça do chão, de tão quente que está ), aproveitei para fazer uma divisão de enxame de Mandaçaia QQ.

Como todos sabem que durante a divisão é costume retirar um modulo extensor e levar pra caixa filha, extensor este que pode ser visto na figura-1. Pois levando o modulo extensor, você garante que na caixa filha terá alimento para as operarias começarem um novo enxame. Porém os potes de polém e mel não podem estar danificados, pois caso contrario você colocará em risco toda a divisão, pois os forideos não perdoam, eles simplesmente arregaçam.

[Figura-2] Caixa Mandaçaia sem o triangulo na parte superior
Pois bem, para garantir que os potes de polém e mel não serão danificados ( estourados ) durante o manuseio ( retirada ), eu fiz uma adaptação na caixa INPA, onde coloquei um fundo na parte superior de cada modulo ( veja na figura-3 ).

Na figura-2 temos a caixa tradicional, conforme foi desenhada pelo seu idealizador. Na parte superior notamos que não existe a proteção.





[Figura-3] Modulos com proteção na parte superior
Vejam a diferença nos modulos extensores olhando as figuras-2  e 3.

O resultado da praticidade dessa adaptação ( colocar proteção na parte superior ) foi notada quando fiz a retirada do modulo para concretizar uma divião, ou seja, retirei o modulo e todos os potes de polem e mel ficaram intactos.

Com a proteção na parte superior, as abelhas quando forem "grudar" alguns potes no fundo do modulo imediatemente superior, vai simplesmente "grudar" na parte superior do seu proprio modulo ( vejam isso na figura-1 )

[Figura-4] Modulo sem a proteção superior
Na figura-4 podemos ver alguns potes de mel que se romperam durante a retirada do modulo, cujo modulo extensor não está provido da proteção superior.

É bastante incomodo quano isso acontece, pois o mel que é derramado em cima do ninho, acaba por dificultar a divisão e os riscos de atrair forideos e formigas começa a aumentar, sem falar no tempo gasto a mais para arrumar e limpar.

Bom, essa é a primeira divisão que faço usando os modulos extensores com proteção na parte superior.  A primeira impressão que tive foi boa, me facilitou muito a tarefa da multiplicação, foi muito rápido, não perdi tempo.  Coloquei os discos maduros no fundo da caixa ( não esquecer de colocar as famosas bolinhas de cera para receber os discos ), feito isso, o ninho recebe esse modulo e melgueira e pronto, a divisão está feita.

Vejam como é realizado a adaptação nos modulos extensores:
Grande abraço e muito sucesso pra você.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Caixas pre montadas ( muito facil !!! )

[ Figura-1 ] Caixa modelo INPA para Jatai
Quando falamos em abelhas sem ferrão, logo associamos a imagem de uma caixa racional bem projetada e confeccionada. É isso mesmo, não tem como desasociar uma coisa da outra.

A caixa apresentada na figura-1 é o modelo INPA com dimensões internas de 12x12 cm, com uma altura interna de 14 cm até o fundo da melgueira.
Ou seja, espaço ideal para uma bela rainha Jatai nidificar com sua familia e nos alegrar com seus magestosos vôos ( sem contar que elas são brigonas ).

O projeto em si é único, mas a forma com que executamos traz um diferencial.

[ Figura-2 ] Peças de tamanho único
Na figura-2 podemos ver como as peças são cortadas. Essa é uma das formas de se confeccionar a caixa. A vantagem é que ao colocar a madeira ( tabua ) na bancada de marcenaria para começar o corte, o fato das peças terem o mesmo tamanho e formato, facilita bastante no seu preparo e isso traduz em rapidez de execução: tempo gasto muito menor ( quem trabalha com marcenaria vai entender perfeitamente o que quero dizer ).





[ Figura-3 ] Modo como as peças são agrupadas
Veja na figura-3 como as peças já cortadas são agrupadas ( interligadas ) entre si. Após o fechamento de todas elas, o espaço interno é exatamente 12x12 cm, precisamente 12 cm.

Estão lembrados quando falei logo no início dessa postagem que o projeto é único, mas a forma como ele é executado é que faz o diferencial. E hoje estamos correndo atrás desse conceito para que facilite nosso dia a dia. Estamos constantemente buscando melhorias e novas formas de fazermos o que sabemos, mas de forma diferente.


[ Figura-4 ] Peças sendo encaixadas
Veja como é super facil fazer a junção das peças, a figura-4 ilustra esse momento. A cada peça que vai sendo encaixada, recebe primeiramente uma pequena camada de cola para madeira para depois se unir a outra peça.










[ Figura-5 ] Detalhe do encaixe das peças
Quando a madeira é cortada dentro das especificações do projeto inicial, os encaixes são perfeitos.

Lembrando:
Muitas vezes temos que recalcular todo o corte, dependendo da espessura da madeira. O bom marceneiro pega o projeto no papel e aplica em cima do que ele tem de material, no caso das caixas, quando maior for a espessura da tabua melhor, mas nem sempre encontramos tabuas iguais, sempre tem as variações de alguns milimetros. Aplica-se 12x12cm internamente, depois é só levar em consideração a espessura da tabua e depois é só mandar bala na serra eletrica.

[ Figura-6 ] Fundo do ninho sendo montado
Observem a figura-6, nela podemos ver o momento em que a parte do fundo da caixa está sendo montada. Tudo se encaixa perfeitamente.












[ Figura-7 ] Modulos já montados
Quanto aos modulos de aumento, os famosos triangulos que compoem o fundo de cada um deles, já está cortados em peças individuais ( triangulo separado um do outro ), depois é só colar. O fundo da melgueira é simples, contendo alguns furos para permitir a passagem das abelhas.








[ Figura-8 ] Todas as peças soltas
Vejam que espetáculo !!!

Todas as peças disponiveis para a montagem de uma caixa racional modelo INPA para abelha Jatai, a figura-8 ilustra isso.

O fundo da melgueira está sem os furos ( nessa foto ). Mas antes de montar, eu fiz os furos ( a figura-7 mostra esse detalhe ).






[ Figura-9 ] Todas as peças prontas para embalagem
Na figura-9 podemos ver todas as peças prontas para embalagem. O volume é pequeno.

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Essa caixa foi um presente do meu amigo Pedro Ziti, o qual é profundo conhecedor da arte de Marcenaria.

Para entrar em contato com ele, basta ligar para:
(019) 8112-7919

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Grande abraço e muito sucesso pra vocês.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Divisão de enxame de Jatai.

[Figura-1]  Enxame de Jatai ( caixa PNN )
Estamos na época  ideal ( primavera ) para fazer divisões de ASF ( Abelhas Sem Ferrão ).

Hoje ( 20/11/2012 ) apresenta um cenário favoravel para essa prática, sem vento, temperatura quente, sem chuva, um mormaço bem forte.  Não perdi tempo, me preparei para fazer a divisão de uma das Jatais que estava pronta para isso, e pronto, em poucos minutos tudo já estava terminado !!!

A divisão já estava feita.  Quando planejamos tudo com antecedencia, o processo se torna facil e seguro.

[Figura-2] Caixa PNN sendo aberta
Na figura-2 podemos ver o momento em que a caixa está sendo aberta. Notem que procuro colocar um plastico na ultima melgueira, justamente para facilitar a alimentação e as inspeções rotineiras.  O plastico além de trazer essas facilidades, também ajuda a manter a temperatura interna da colmeia.








[Figura-3] Involucro sendo retirado, discos aparente
A figura-3 mostra o momento em que começo a fazer a retirada do involucro para deixar os discos de cria bem aparente ( visivel ) para facilitar a procura de realeiras.  Essa etapa ( descobrir os discos de cria ) é bém delicada, pois temos que ter bastante calma e sensibilidade, pois podemos ferir as celulas de cria e as poucas realeiras que ali se encontram.







[Figura-4] Discos de cria já visiveis
Na figura-4 os discos de cria já estão bem descobertos ( sem involucro em volta ), então começamos a procurar pelas realeiras.  Lembrando que as realeiras ficam nas bordas dos discos, ainda bem que é dessa forma.  Já imaginaram se a realeira ficasse no meido dos discos !!!
Pode ter certeza de que a divisão não seria tão facil e rápida como estamos acostumados a ver e fazer.





[Figura-5] Parte dos discos de cria já retirados
Na figura-5 parte dos discos de cria já foi retirado do ninho, e no terceiro disco ( contando de cima pra baixo ) temos uma realeira.  Retirei os dois primeiros discos de cima, devolvi para a caixa mãe e os outros contendo a realeira foi para a caixa nova ( caixa filha ).









[Figura-6] Mais uma realeira visivel
Na figura-6 temos mais uma realeira, já em estagio de madura e pronta para nascer.  Abaixo do involucro, temos nova postura sendo desenvolvida, ou seja, os discos que retirei, estão maduros e prontos para nascer as abelhas.

Os restantes dos discos de cria que não foram para a caixa filha, foram devolvidos para a caixa mãe, exatamente em cima da postura nova, como está sendo visualizado na figura-6.




[Figura-7]  Caixa filha no lugar da caixa mãe.
Terminado a divisão, a caixa filha vai para o lugar onde estava a caixa mãe e a caixa mãe vai para um outro lugar um pouco distante da filha.

Viu só.

Quando planejamos tudo com antecedencia, o processo torna-se facil e rápido.

Como planejar !!!

1) Definir um lugar para caixa mãe;
2) Caixa nova pronta para receber a divisão;
3) Material necessário: fita crepe, formão, faca, recipiente para colher o mel caso estore algum pote.

Depois de algumas divisões, você acaba ficando "especialista" no assunto e depois as próximas se tornam muito simples e com certeza todas vão vingar, ou seja, dar certo.

Lembre-se:
Muita calma e paciência, os discos de cria são muito pequenos e requerem ser manuseados com mãos de fada, bem leve e suave. Procure fazer a divisão em lugar com sombra, para o sol não incomodar muito e também para a proteção das crias que estão desprotegidas nesse momento.

domingo, 25 de novembro de 2012

Entrada da Boca de Sapo em construção

[Figura-1] Entrada da Boca de Sapo em construção
Em 15/11/2012 realizei a divisão da abelha Partamona Hellery, mais conhecida por Boca de Sapo pelo simples fato de sua entrada se parecer bastante com uma boca de sapo, impressionante isso, não é mesmo !!!

Pois bem, na figura-1 podemos ver a entrada dessa espécie de abelha em construção já bem avançada, pois desde o momento da divisão ocorrida em 15/11/2012 já se passaram exatamente 9 dias, e a foto nos mostra claramente que a entrada já começa a mostrar a semelhança da boca de sapo.


[Figura-2] Entrada já formada ( enxame matriz )
Vejam na figura-2 como é a entrada de um enxame Boca de Sapo já formado ( enxame matriz ).  Com certeza o enxame recém dividido também chegará a esse patamar. Esperemos que sim, se tudo transcorrer bem e a natureza ajudar.

Na minha região começou a chover e como a terra fica mais "mole", com "barro", isso ajuda muito as abelhas a construirem suas entradas ou até mesmo dar manuteção /  reforma, pois com o passar do tempo, as entradas passam por essas atividades, faz parte do processo natural na vida social das abelhas. E com esse material em abundancia na natureza ( barro ) a entrada começou a apresentar seu formato com mais rapidez.

Deêm uma olhada na postagem, onde faço comentários da divisão do enxame da Boca de Sapo, para relembrar alguns conceitos e ver como era a entrada no momento da divisão e como ele se encontra hpje ( figura-1 ).
Para ver a postagem clique aqui.

[Figura-3] Redução da entrada usando madeira.
Na postagem "Divisão da Partamona Hallery" eu teci comentários sobre a redução da entrada da colmeia justamente para fornecer mais proteção naquele momento para as abelhas, pois o processo de divisão, elas ficam confusas e estressadas e um ataque de algum inimigo pode complicar o quadro naquele momento, e o recurso que utilzei foi a madeira ( usei um pedaço de cabo de vassoura, fiz um furo com diametro menor e fui desbastando a madeira até que coubesse na entrada da caixa.  Veja na figura-3 a entrada já equipada com a redução.

Na ultima inspeção que fiz nas caixas, percebi que as abelhas estavam precisando de mais espaço na abertura da entrada, justamente para facilitar o vai e vem delas no dia a dia. Como o período de adaptação inicial já tinha passado e as abelhas também já se encontravam com pleno dominio da situação, então resolvi retirar a redução de madeira e fiz uma outra usando um pouco de cera de abelha Uruçu Nordestina ( mas poderia ser de qualquer outra especie de abelha ).  A vantagem de se usar a cera é que as abelhas conseguem ir retirando aos poucos e deixando a entrada conforme suas necessidades. Na figura-1 pode ser observado a entrada com um pouco de cera por baixo do "bicão" que está sendo construido.

[Figura-4] Abelhas Partamona Hellery colhendo polem
Essas abelhas são muito defensivas, bastou eu chegar perto da caixa para tirar as fotos para que elas começassem a fazer sua defesa, começaram a grudar na roupa, enrolar nos cabelos e cada vez chegando mais coleguinhas para ajudar aquelas que já tinham começado a defesa.
CONCLUSÃO:  sai correndo sem olhar para tras !!!   Ainda bem que consegui algumas fotos.

É muito divertido estar manuseando  /  aprendendo com as abelhas.

Grande abraço e muito sucesso pra você.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Identificando discos de cria verde e maduro

[Figura-1]   Discos de cria ( verde )
Fique atento !!!
Reconhecer a diferença entre “cria verde” e “cria madura” é fundamental para entender as técnicas de divisão de colônias.
Toda divisão de ASF ( Abelhas Sem Ferrão ) se baseia em retirar discos de cria maduros com realeiras e a partir dai fazer uma nova colmeia.

Bom, como sabemos reconhecer qual disco está maduro ou verde ???

A diferença deve ser notada pela cor dos favos. A cria verde geralmente é mais escura, da mesma cor do cerume que reveste o favo ( figura-1 ). A cria madura é mais clara e amarelada, da cor do tecido que forma o casulo ( figura-2 ).

Então vamos clarear esse conceito:

1) Disco de cria verde:
Na figura-1 podemos ver os discos de cria na condição de verde, ou seja, ainda estão cobertos por cera de cor marrom.  Por isso dizemos que os discos estão verdes, usamos a palavra verde e maduro para simplificar o conceito de uma divisão.
Essa cera marrom, aos poucos vão sendo retirados pelas campeiras, é o processo normal de manutenção das celulas de cria.

[Figura-2]   Discos de cria ( maduro )
2) Discos de cria maduro:
A figura-2 nos mostra claramente os discos já maduros, eles são de cor amarelada, ou seja, a cera que encobre as celulas de cria já foram retirados, as abelhas estão prestes a nascer.

Entender esse conceito é fundamental para se obter sucesso em uma divisão de ASF.

Espero ter explicado de forma bem rápida essa diferença, e creio que as figuras ilustradas tenha demonstrado essa diferença.

As fotos foram retiradas da abelha Canudo.

domingo, 18 de novembro de 2012

Divisão da Partamona Hallery

[Figura-1] Enxame de Partamona Hellery ( Boca de Sapo )
No dia 15/11/2012 ( Feriadão ) aproveitei para fazer a multiplicação da famosa Partamona Hallery, mais conhecida por Boca de Sapo, Cupira Preta.  Muitos a confundem com a Irapuã.

A sua defesa se fundamenta em "grudar", "enrolar", "beliscar" as vitimas que tentam perturbar o seu convivio diario.

É um enxame que possui muitas individuos ( abelhas ) e ao manusear a caixa, é preciso ter um aparato ( chapeu com tela transparente ) e camisa de manga comprida sem botão.


[Figura-2] Caixa sendo preparada para a divisão
Como estava fazendo a divisão sozinho, não consegui manusear a máquina fotografica, pois no momento da divisão as mãos ficam impregnadas com cera e residuos da colmeia, sendo inviavel tocar em qualquer equipamento eletronico, pois os mesmos vão ficar "sujos" com fragmentos de cera e para limpar depois é terrivel.  Mas por sorte, minha esposa conseguiu tirar algumas fotos quando as abelhas já estavam mais calmas. O interior da caixa e o ninho não foram fotografados.

O ninho estava bem grande e com muitos discos de crias novas e nascentes, também continham bastante realeiras, contem 4 realeiras.

[Figura-3] Entrada da caixa nova
Depois que encontrei as realeiras que precisava para a divisão, parei de procurar, pois não precisava mais.

Sempre é bom fazer um planejamento antes da divisão, procurando providenciar as ferramentas / acessorios necessários para garantir o sucesso da divisão ( martelo, formão, baldes, fita crepe, caixas vazias e prontas, e, outros ).

Relembrando: 
quanto menos tempo demorar durante a divisão, melhor.

[Figura-4] Entrada da caixa mãe ( matriz )
Na figura-2 podemos ver alguns dos acessorios proximos da caixa que vai ser dividida, temos que garantir pleno sucesso na divisão.


Na figura-3 podemos ver como as abelhas já estão se comprometendo na confecção da entrada da nova caixa, caixa filha. Já na figura-4 temos a entrada pronta e formada na caixa mãe. Por isso que essa abelha tem o apelido de "Boca de Sapo", pois sua entrada é bem semelhante a boca do sapão.



[Figura-5] Caixa filha no lugar da caixa mãe
E como de costume, a caixa filha vai para o lugar da caixa mãe e a caixa mãe vai para um lugar um pouco distante da posição original (a distancia entre a caixa mãe e filha  vai depender de lugar para lugar ). Na figura-5 vemos a caixa filha já posicionada no lugar da mãe.


[Figura-6] Entrada da caixa nova em construção







Na figura-6 podemos apreciar a entrada da caixa nova já sendo construida, depois de 3 dias após a divisão.  Essas abelhas são excelentes polinizadoras, elas não produzem mel, a quantidade de mel é bem pouca, pelo menos na minha regão é assim.

O ninho ( involucro ) é muito ressecado e ao ser manuseado, simplesmente se tornam quebradiços, se esfarelam durente o manuseio.

A entrada da caixa nova foi projetada com abertura de 1,5 cm, porém para facilitar a proteção contra os forideos, fiz uma redução com madeira roliça e com entrada de 1 cm. Quando a familia estiver forte, posso até retirar essa redução, porém a entrada será destruida, creio que não farei isso, vou deixar como está e fazer acompanhamento, caso seja necessário, então farei.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Arco Iris, um espetáculo no céu

[Figura-1]  Arco Iris
Neste final de semana estava eu indo a uma festa de aniversário e no caminho dentro do condominio avistei esse espetaculo no céu, onde não pude deixar de registrar.

São momentos únicos e não vemos isso acontecer todos os dias, são raros, mas acontecem.  E como estamos cercados de aparatos eletronicos cheios de recursos ( aparelho celular ), fica facil de registrarmos esses acontecimentos inesperados.




[Figura-2] Arco Iris no horizonte
Diz a lenda que no final do Arco Iris existe um pote cheio de ouro.  Bem que podia ter mesmo, um achado desses ficaria muito contente.

Vamos a uma definição do que é esse fenomeno:

O arco-íris é um fenômeno óptico que se forma em razão da separação das cores que formam a luz solar. Ele pode ser observado sempre que existirem gotículas de água suspensas na atmosfera e a luz solar estiver brilhando acima do observador em baixa altitude ou ângulo, ou seja, ele pode acontecer durante ou após uma chuva. Esse acontecimento ocorre em razão da dispersão da luz.

[Figura-3] Visto das ruas do condominio
Dispersão é o fenômeno que causa a separação de uma onda em vários componentes espectrais.

A luz do sol é uma onda de luz branca formada por várias cores, quando essa luz incide sobre uma gota de água os raios luminosos penetram nela e são refratados, sofrendo assim a dispersão. O feixe de luz colorido, dentro da gota, é refletido sobre a superfície interna da mesma e sofre novo processo de refratação, motivo que provoca a separação das cores que um observador consegue ver. É evidente que essa dispersão ocorre com todas as gotas de água que estiverem na superfície recebendo a luz proveniente do Sol.

[Figura-4] Mais foto do Arco Iris
O arco-íris não existe, trata-se de uma ilusão de óptica cuja visualização depende da posição relativa do observador. É importante salientar que todas as gotas de água refratam e refletem a luz da mesma forma, no entanto, apenas algumas cores resultantes desse processo é que são captadas pelos olhos do observador.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

Mangericão, alimento para as ASF !!!

[Figura-1] Mangericão
O Mangericão é uma planta aromática, muitas vezes é confundido com a Alfavaca.

Em casos de estresse, exaustão e sintomas relacionados a eles (dor de cabeça, indigestão, tensão muscular, nevralgias etc.) ou de falta de memória e de concentração, o manjericão funciona como tônico. A ação da erva é tanto anti-séptica quanto desintoxicante, ajudando o organismo a se restabelecer de todo tipo de infecção. O chá quente reduz a febre e o muco no peito e no nariz, aliviando os sintomas de gripes, resfriados, congestão, tosse e dor de garganta. As propriedades relaxantes agem nos tratos digestivo e respiratório e podem diminuir as cólicas, a prisão de ventre e a náusea e atenuar afecções como a asma e a tosse seca.

[Figura-2] Colmeias de Jatais e Mandaçaias
 O Mangericão além de seu cheiro delicioso e gosto saboroso também oferece nectar e pólem para as ASF ( Abelhas Sem Ferrão ). Em meu Meliponario sempre tenho alguns pés de Mangericão plantados para essas finalidades










[Figura-3] Colmeia de Jatai ao lado do Mangericão
A natureza é muito importante, vamos cuidar dela, preservando as ASF e as plantas.

sábado, 10 de novembro de 2012

Resultado da polinização.......... Frutos

[Figura-1] Pé de acerola com frutos
É isso mesmo....  o resultado da polização são os frutos que vingaram e cresceram fortes e saudaveis.  É o caso do pé de acerola do meu quintal.

Bom, tudo isso foi possivel graças as nossas amiguinhas ASF ( Abelhas Sem Ferrão ) que fizeram o delicado trabalho de polinizar as flores, na simples coleta de polém.






Vamos relembrar os conceitos de polinização:
Polinização é o ato da transferência de células reprodutivas masculinas (núcleos espermáticos)através dos grãos de pólen que estão localizados nas anteras de uma flor para o receptor feminino (estigma) de outra flor(da mesma espécie), ou para o seu próprio estigma. Pode-se dizer que a polinização é o ato sexual das plantas espermatofitas, já que é através deste processo que o gameta masculino pode alcançar o gameta feminino e fecundá-lo.
A transferência de pólen pode ser através de fatores bioticos, ou seja, com auxílio de seres vivos, ou abióticos, através de fatores ambientais. Os tipos gerais de polinização são os seguintes:

  • Anemofilia: através do vento;
  • Endomofilia: Termo geral para todos os meios de polinização através de insetos, mas é um termo mais usado para polinização efetuada por abelhas, vespas e moscas;
  • Cantarofilia: com auxílio de besouros;
  • Ppsicofilia: efetuada por borboletas;
  • Falenofilia: através de mariposas;
  • Ornitofilia: polinização feita por aves;
  • Hidrofilia: através da água;
  • Artificial: através do homem;
  • Quiropterofilia:polinização feita por morcegos;
  • Malacofilia:polinização feita por moluscos;

[Figura-2] Boca de Sapo ao meio das flores de acerola
Como estamos no meio da Meliponicultura, agradecemos nossas ASF pelo belo trabalho que elas vem realizando durante toda a nossa existencia na terra e tomara que elas continuem fazendo esse trabalho.

Já imaginaram se algum fator climatico interferisse nesse processo e elas simplesmente parassem de trabalhar !!!

Pode ter certeza de que o pé de acerola vai ficar só com os galhos e folhas, mas sem frutos.

Portanto, cuidemos bem delas, as gordinhas sem ferrão.




domingo, 28 de outubro de 2012

Caixa INPA (15 X 15 ) reduzindo espaço interno....

[Figura-1]  Caixa INPA para Mandaçaia
Neste final de semana (26/10/2012) o sol estava uma beleza, a temperatura um espetaculo, sem vento, bastante quente.

Condições ideais para se fazer uma divisão de ASF....

Pronto !!!

Lá estava eu com tudo esquematizado para iniciar os procedimentos de divisão e de repente:  CADÊ AS CAIXAS PARA JATAI ????

No meu estoque tinha apenas caixas INPA ( 15 X 15 ) para Mandaçaias, não tive duvidas, peguei duas caixas e fiz algumas adaptações incluindo redução do espaço interno para atender a divisão proposta com as Jatais.

[Figura-2]  Caixa INPA recebendo as cantoneiras - reduçao
Uma solução encontrada foi a de reduzir o espaçao interno da caixa INPA, colocando  cantoneiras nos 4 cantos, conforme podemos ver na figura-2.  As cantoneiras são pedaços de pau com angulo de 45º, os quais se encaixam perfeitamente nos cantos da caixa. Com isso conseguimos reduzir um pouco o espaço interno e oferecer um ambiente mais adequado para a especie de ASF Jatai.






[Figura-3] Caixa INPA com as cantoneiras já colocadas
Na figura-3 podemos ver as cantoneiras já colocadas.  Quanto maior o tamanho das cantoneiras, mais espaço interno você vai estar reduzindo e ao mesmo tempo aumentando a espessura da caixa, fazendo com que a mesma fique mais grossa e oferecendo cada vez mais proteção.










[Figura-4] Interior da caixa INPA com as reduções
 Na figura-4 podemos ver como ficou o interior da caixa INPA com as reduções já inseridas e coladas.

O tamanho 15 x 15 internamente para a Jatai é um pouco grande, o ideal seria de 12x12. Quando existe muito espaço em volta do ninho, as Jatais acabam construindo potes de polem e mel, e, durante o processo de divisão, isso acaba atrapalhando um pouco.

Bom, é isso, para não perder a oportunidade de fazer a divisão, acabamos por improvisar recursos para conseguirmos atingir nossos objetivos.

Grande abraço e muito sucesso pra você.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Primavera a todo vapor !!!

[Figura-1] Avenida dentro do condominio em Sousas


O movimento de translação (deslocamento da Terra em torno do Sol), juntamente com a inclinação do eixo terrestre em 23°27’ em relação ao plano orbital, é responsável pela variação de energia solar que atinge a superfície terrestre em uma determinada época do ano. Esse fenômeno é responsável pelas estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.

A primavera é a estação do ano que tem início com o fim do inverno. No Hemisfério Sul, a primavera começa no dia 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro; no Hemisfério Norte, essa estação inicia no dia 22 de março e termina em 21 de junho.


[Figura-2] Avenida dentro do condominio em Sousas

A principal característica da primavera é o reflorescimento da flora, sendo considerada a estação mais florida do ano. Esse período é marcado por belas paisagens formadas pela natureza, com uma grande diversidade de flores, tais como orquídeas, jasmim, violeta, hortênsia, crisântemo, entre outras.

A temperatura durante a primavera é bastante agradável. No entanto, é importante ressaltar que essas estações são bem definidas apenas na Zona Temperada do Norte (entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer) e na Zona Temperada do Sul (entre Círculo Polar Antártico e o Tropico de Capricórnio).
[Figura-3] Mais arvores floridas















[Figura-4] Mais arvores floridas

sábado, 13 de outubro de 2012

Praticidade no momento da alimentação das ASF

[Figura-1]   Abrindo o plastico para fornecer alimento.
Quando realizamos divisões de ASF ( Abelhas Sem Ferrão ), temos que fornecer alimentação  artificial ao enxame novo para que o mesmo se fortaleça e tenha subsistencia para ficar forte e tenha um desenvolvimento rápido.

Uma das formas encontradas para não perturbar muito o enxame durante o processo da alimentação, é o apresentado na figura-1, bastando colocar um plastico na parte superior da melgueira, vedada com fita crepe nas laterais, e, quando for colocar o alimento, basta levantar um pouquinho a ponta do plastico que estiver sobre o pote de alimento, colocar o alimento e depois fechar novamente.  Também pode ser feito um furo no plastico, coincidindo com o recipiente, esse furo pode ser feito com um furador de papel ( fazer o furo antes de colar o plastico ).  Se fizer o furo, basta tampa-lo com um pedaço de fita crepe. Se optar pelo furo, o alimento somente poderá ser introduzido no recipiente usando um frasco com um cano plastico para que o mesmo possa passar pelo furinho.  Depois de alimentado, basta tampar o furinho e pronto !!!
As abelhas agradecem pela não perturbação do ambiente delas.

Esse plastico tem muitas vantagens, veja abaixo algumas delas:
  1. Manter a temperatura inalterada dentro da colmeia durante o processo da alimentação;
  2. Facilidade de acesso ao recipiente que vai receber a alimentação ( deixar no canto da melgueira );
  3. Perturbação mínima das abelhas;
  4. Proteção contra as pequeninas formigas, a fita crepe veda tudo;
  5. Mesmo em dias frios, podemos fornecer a alimentação;
  6. Facilidade para inspecionar a melgueira.
[Figura-2]  Melgueira com plastico e recipiente
Na figura-2 podemos ver o recipiente para o alimento e também o famoso plástico protegendo a melgueira.

Quanto mais facilidades formos descobrimos no manuseio das nossas ASF, mais conforto e segurança vamos agregando nesse fabuloso mundo da Meliponicultura.