[Figura-1] Caixa sendo aberta |
E um desses recursos é a colocação de um plástico, geralmente de cor preta, para evitar que os potes de pólen e mel venham a grudar na tampa e se rompem no momento da abertura da mesma ( retirada da tampa ).
Todos sabem que a caixa tem uma umidificação por dentro, principalmente em épocas chuvosas, e a condensação dos vapores acabam subindo e atingem o plástico (figura-1), que por sua vez retém essa condensação e acaba formando gotas de agua.
[Figura-2] Água condensada no plástico da tampa |
Agora observem a figura-2, vejam como o plástico está bastante molhado.
O plástico, como vocês podem ver, facilita a abertura da melgueira, pois se os potes grudarem nele ( pláscito ) fica mais facil desgrudar do que se estivesse grudado diretamente na tampa, o plástico conseguimos retirar com cuidado e não vai estourar, mas a tampa, não tem jeito.
[Figura-3] Potes grudados no plástico |
Vejam na figura-3 o momento em que o plástico está sendo retirado, um dos potes ficou grudado, mas foi muito fácil desgrudar sem danifica-lo, o que pode ser visto na figura-4.
[Figura-4] Potes desgrudados sem estourar |
Bom, para resolvermos esse inconveniente, fiz vários buraquinhos no plástico ( figura-5 ), de tal forma que quando as abelhas precisarem expelir esses vapores para fora da caixa, poderão faze-lo usando esses orificios.
[Figura-5] Plástico furado |
Muitos usam varetas de contenção em cima das melgueiras, eu evito usar esse método, pois quando você precisar colocar um recipiente de alimento ou ter mais acesso à melgueira, as varetas dificultam e muito.
Portanto prefiro usar o plástico que é mais prático e eficiente, porém temos que trabalhar essa questão da condensação.
[Figura-6] Caixa equipada com o plástico furado |
Vejam na figura-6 como ficou a caixa com o novo plástico contendo os pequenos furos.
Com certeza as abelhas terão mais facilidade de eliminar os vapores quentes por eles, sabendo que entre a tampa e o plástico existe pequenas frestas que vão possibilitar a saída desse vapor, deixando dessa forma a caixa mais fresca, quando necessário.
No estado do Amazonas e Nordeste, os criadores procuram fazer um furo em baixo e em cima da caixa, justamente para que o fluxo de ar possa circular por dentro da caixa, e as abelhas controlam isso, ou seja, elas propolizam essas duas entradas e quando necessário, fazem pequenas aberturas para a realização desse trabalho e depois fecham novamente.
Enfim, quando interferimos em um meio, com a inclusão de novos métodos e práticas, no nosso caso a criação de abelhas sem ferrão, precisamos ficar atentos no impacto que isso vai acarretar para elas e monitorar, caso ocorra resultados não esperados ( no caso da condensação ) procuramos soluções / alternativas de contornar e aplica-la em campo, e novamente observar e monitorar, colhendo o feedback dessa aplicação. Se ela resolveu o problema, otimo, caso ainda precisa de alguns ajustes, então recorremos aos estudos e pesquisas para fazer mais ajustes e tentar chegar a um resultado perfeito para que as abelhas consigam ter uma vida saudável.
[Figura-7] Caixa totalmente equipada, incluindo cobertura |
Nada mais agradável quando abrimos uma caixa de ASF e verificamos que o enxame está forte e saudável, fica feliz o criador e as abelhas também, pois o enxame estndo forte, significa que elas estão alojadas em ambientes agradáveis também.
Como dizia o pai da Administração Moderna:
Peter Drucker:
"Tudo aquilo que não é medido, não pode ser gerenciavel "
Portanto temos que medir e gerenciar as criações para termos sucesso nas atividades inerentes à mesma.
Grande abraço e muito sucesso pra você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua mensagem.