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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Essa é bonita.

          Acriação de abelhas jataí (Tetragonisca angustula) tem se firmado como uma boa opção aos meliponicultores. Abelha nativa do Brasil, com ampla distribuição geográfica - é encontrada do Rio Grande do Sul até o México, a jataí tem algumas vantagens sobre as africanizadas ou européias pertencentes à família Apis. É uma abelha bastante rústica, que tem grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas.
          Seu mel, além de saboroso e suave, é bastante procurado por suas propriedades medicinais. É usado como fortificante e antiinflamatório, em particular dos olhos. Além do mel, a jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade. Em comparação com as abelhas com ferrão produz menor quantidade, mas o preço de venda é bem maior: um litro desse mel pode chegar a ao triplo do valor do mel da apis.
          Mas a grande vantagem é que a abelha jataí é mansa e não tem ferrão. No máximo, dá uns pequenos beliscões ou gruda cerume nos intrusos quando se sente ameaçada. Essa característica permite que ela seja criada perto de casa, de pessoas e animais sem oferecer riscos de ataques.
          Estas abelhas de cor amarelo-ouro têm corbículas (aparelho coletor onde o pólen é recolhido) pretas. Visitam plantas cultivadas e fazem os ninhos em diferentes tipos de cavidades como as de tijolos, caixas de luz, cabaças, latas abandonadas, além de ocos de árvores vivas quando em ambientes mais naturais ou arborizados.
          Para iniciar a criação é aconselhável adquirir, em associações de apicultura ou com meliponicultores, três ou quatro caixas com as abelhas. O custo de cada caixa varia de 30 a 70 reais. Existem caixas de vários tipos, mas deve-se dar preferência àquelas feitas com madeira grossa, e não tratada, pois os produtos químicos podem intoxicar e até matar as abelhas. A melhor madeira é o cedrinho, devendo-se evitar as caixas de pinho, pois estragam rapidamente.

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