[Figura-1] Caixa modelo INPA |
Sabemos que a espécie de ASF Borá é bastante criteriosa quanto a aceitação de uma caixa nova.
Muitas pessoas perdem o enxame, porque a colonia simplesmente abandona a nova caixa onde elas foram inseridas.
Uma das formas de conseguirmos sucesso em uma transferência, divisão ou captura, é o mostrado na figura-1.
Simplesmente usamos o ninho da nova caixa, no caso, modelo INPA, então pegamos a parte do ninho e colocamos um "tampão" na entrada dela.
[Figura-2] Tampão |
Na figura-2 podemos ver com mais detalhe esse tipo de tampão.
Esse "tampão" vai evitar que as abelhas fiquem circulando por ele.
[Figura-3] Tampão inserido na entrada |
A figura-3 mostra a entrada equipada com o tampão.
Feito isso, o proximo passo é retirar a melgueira ou sobreninho e então colocar esse ninho virado pra baixo.
Depois de colocado o ninho virado pra baixo, ele vai servir de tampa da caixa.
As abelhas vão reconhecer essa nova parte da caixa e então elas vão começar a colocar o cheiro delas, que nada mais é do que as resinas.
[Figura-4] Ninho colocado de forma invertida |
A figura-4 mostra a caixa da borá equipada com a tampa falsa, que na verdade é o ninho de uma caixa INPA.
Sendo assim, as abelhas vão propolisar, colocar as resinas nessa nova parte da caixa, que vai ficar com o cheiro delas impregnado.
Depois de um certo tempo, retiramos essa parte e vamos usar para servir de caixa isca, quando o enxame soltar nova familia.
Esse memso processo pode ser usado para os modulos extensores e até mesmo melgueieras, mas, as caixas precisam ser padronizadas para facilitar o trabalho.
Tudo isso foi possível devido a caixa ser modelo INPA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua mensagem.