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domingo, 27 de maio de 2018

Abelha Borá - Algumas técnicas para captura



[Figura-1] Caixa modelo INPA

Sabemos que a espécie de ASF Borá é bastante criteriosa quanto a aceitação de uma caixa nova.

Muitas pessoas perdem o enxame, porque a colonia simplesmente abandona a nova caixa onde elas foram inseridas.

Uma das formas de conseguirmos sucesso em uma transferência, divisão ou captura, é o mostrado na figura-1.

Simplesmente usamos o ninho da nova caixa, no caso, modelo INPA, então pegamos a parte do ninho e colocamos um "tampão" na entrada dela.







[Figura-2] Tampão








Na figura-2 podemos ver com mais detalhe esse tipo de tampão.


Esse "tampão" vai evitar que as abelhas fiquem circulando por ele.







[Figura-3] Tampão inserido na entrada




A figura-3 mostra a entrada equipada com o tampão.

Feito isso, o proximo passo é retirar a melgueira ou sobreninho e então colocar esse ninho virado pra baixo.

Depois de colocado o ninho virado pra baixo, ele vai servir de tampa da caixa.

As abelhas vão reconhecer essa nova parte da caixa e então elas vão começar a colocar o cheiro delas, que nada mais é do que as resinas.







[Figura-4] Ninho colocado de forma invertida


A figura-4 mostra a caixa da borá equipada com a tampa falsa, que na verdade é o ninho de uma caixa INPA.

Sendo assim, as abelhas vão propolisar, colocar as resinas nessa nova parte da caixa, que vai ficar com o cheiro delas impregnado.

Depois de um certo tempo, retiramos essa parte e vamos usar para servir de caixa isca, quando o enxame soltar nova familia.

Esse memso processo pode ser usado para os modulos extensores e até mesmo melgueieras, mas, as caixas precisam ser padronizadas para facilitar o trabalho.

Tudo isso foi possível devido a caixa ser modelo INPA.

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